Um tiroteio durante uma festa de rua no carnaval de Magé, na Baixada Fluminense, deixou ao menos 2 mortos e 19 feridos. Testemunhas contaram que uma confusão começou após uma discussão entre dois homens — um miliciano e um policial civil — por ciúmes de uma mulher, que seria esposa de um deles.
Os mortos são uma criança — Maria Eduarda Carvalho Martins, de 9 anos — e uma mulher, identificada como Gabriela Carvalho de Alvarenga, de 35 anos.
“Foi uma confusão. Vi uma mulher grávida ferida, uma criança baleada na cabeça”, disse Igor Matheus, testemunha.
Alexsandro, pai de Paulo Vitor, disse que o filho estava no local com os amigos e não conhecia os envolvidos na confusão.
“Tava próximo do local, aí dois infelizes, um atirou no outro. Pelo que disseram, isso aí foi por causa de mulher.”
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada e informou que a ocorrência está em andamento.
A Polícia Militar informou que foi acionada para verificar uma confusão envolvendo baleados em um bloco de rua na Praia de Mauá, em Magé, após duas pessoas trocarem tiros durante uma confusão (veja a nota completa mais abaixo).
A prefeitura de Magé, em nota, disse que lamenta profundamente o ocorrido durante a dispersão do Bloco das Piranhas. A prefeitura diz ainda que uma briga envolvendo um policial pode ter sido a origem do tiroteio.
A prefeitura diz que, apesar de não promover o carnaval, dava apoio aos blocos, com o efetivo de mais de 40 homens da Guarda Civil e da Ordem Pública, 120 seguranças privados e apoio do 34° BPMERJ.
A prefeitura determinou ainda a suspensão do apoio à programação do carnaval na cidade e fez um apelo para que todos os blocos cancelem os seus desfiles.
Nota da Prefeitura de Magé
“A Prefeitura de Magé lamenta profundamente o ocorrido durante a dispersão do Bloco das Piranhas, neste domingo (19), por volta das 23h, em Mauá, quando uma briga resultou em dois óbitos já confirmados: de uma mulher de 35 anos e uma criança de 9 anos, ambos moradores do distrito de Mauá. Quinze feridos também foram encaminhados para hospitais da região. Ambulâncias do Corpo de Bombeiros de Magé e Campos Elíseos participaram do resgate.
O governo municipal, após o lamentável incidente, vai proibir, por meio de um decreto, qualquer atividade relacionada à saída de blocos na cidade até o final do feriado de Carnaval.
Apesar de não promover nenhuma atividade oficial durante o Carnaval, a Prefeitura de Magé estava apoiando os blocos, com o efetivo de mais de 40 homens da Guarda Civil e da Ordem Pública, além de 120 seguranças privados. O 34° BPMERJ também estava com vários destacamentos fornecendo segurança e apoio durante a festividade.
As redes de Saúde e Assistência Social da Prefeitura de Magé estão dando todo o suporte às vítimas e familiares.”
Fonte: G1